31 de jul. de 2013

Os erros do período passado

Estar na faculdade não é fácil, apesar de termos poucas matérias por semestre as disciplinas são de alta complexidade e exigem muito dos alunos. Eventualmente nos deparamos com “aquela” ou “aquelas” disciplinas que são nosso inferno pessoal e não tem saída, precisamos aprender a encontrar o mínimo de conforto possível em dedicar horas estudando essas disciplinas, aprender o conteúdo, pois como futuros profissionais da saúde é nossa responsabilidade nos prepararmos para lidar com vidas, e sermos aprovados no final do período, afinal, é o que o sistema exige de nós.
Mas a questão é ainda maior porque está relacionada ao nosso lado pessoal, muitas vezes não estamos rendendo o necessário dentro da faculdade por termos algum tipo de sobrecarga pessoal (problemas, excesso de compromissos e responsabilidades).
Agora com esse novo começo de período nós podemos tomar algumas decisões para evitar as notas baixas, as faltas excessivas, o mal desempenho de aprendizagem e eventualmente uma reprovação.

Seja Crítico

Chegar a alguma conclusão parte de ter ou não senso crítico. Se você enfrentou ou se enfrentar alguma dificuldade no decorrer do curso é importante questionar “por quê?”. 
“Será que estou estudando o suficiente para aprender o conteúdo e alcançar as notas necessárias?”
“Meu método de estudo está adequado para esta disciplina?”
“O problema pode estar no método do professor?”
“Eu preciso de ajuda?” (Saber reconhecer que precisa de ajuda é fundamental).

Seja Proativo

Depois que você diagnosticar o(s) problema(s) não adianta ficar lamentando e remoendo com você é a vítima da situação, poupe-se de autopiedade e faça alguma coisa. O momento é para buscar soluções práticas, não necessariamente apegue-se a elas, mas cultive sua flexibilidade em se adaptar a adversidade.
  • Invista tempo e qualidade nas suas horas de estudo, podem ser poucas, mas que sejam produtivas.
  • Crie uma rotina de estudos.
  • Não carregue seus problemas para cima e para baixo, essa pode ser difícil, mas o fator emocional pode ser a chave do sucesso ou não de suas investidas profissionais.
  • Seja disciplinado e “não deixe acumular matéria”.


        Não seja tão Crítico

Nosso primeiro item falava sobre o quão fundamental é ter senso crítico, mas nada de exageros, reconhecer as próprias falhas, medos e fragilidades não é para nos fazer sentir a pior pessoa do mundo, mas nos mostrar que podemos melhorar. Normalmente, somos nossos maiores carrascos, portanto:
“Se caiu, levanta!”
“Quanto mais difícil, mais gostosa é a vitória.”
“Dificuldades devem ser vividas como uma oportunidade para crescer, seja como pessoa ou profissional.”
“Sua capacidade não é aquilo que os outros acreditam que você consegue, mas no que você acredita que consegue, se você não se vê como capaz então você não será.”
“Reconheça suas qualidades e explore-as”.

Procure ter em mente que todo dia é um novo dia, se ontem as coisas deram errado, hoje pode ser diferente e boa parte disso só depende de você! =D

Laís de Souza e Silva



30 de jul. de 2013

Farmacocinética: Biotransformação

Ou Metabolização, ocorre principalmente no fígado, nos rins, nos pulmões e no tecido nervoso, e acontece quando o fármaco se transforma em uma ou mais substâncias (alteração química) por ação de enzimas inespecíficas (indução e inibição) e fatores diversos (espécie animal, idade, raça e fatores genéticos). As reações de biotransformação são classificadas em dois tipos: reações de oxidação/redução (Fase I) e conjugação/hidrólise (Fase II). Na reação de oxidação/redução ocorre elevações dos níveis de enzimas que facilitam a reação (exemplo, pela via mais comum: o complexo citocromo P450). As reações de conjugação/hidrólise hidrolisam um fármaco ou conjugam-no a uma molécula grande e polar para inativa-lo, aumentando sua solubilidade e excreção.

Essas reações também dependem da ausência ou presença de outros fármacos. Não se pode esquecer dos fatores individuais: etnicidade, polimorfismos genéticos, idade, sexo, ambiente, dieta, interações medicamentosas e doenças (a cirrose e a hepatite, por exemplo, podem comprometer a ação do citocromo P450) (Guengerich, 2003).

Laís de Souza e Silva

29 de jul. de 2013

Farmacocinética: Distribuição

É a transposição de um fármaco da corrente sanguínea para os tecidos. Esse processo é afetado por fatores fisiológicos e pelas propriedades físico-químicas da substância. Os fármacos pouco lipossolúveis, por exemplo, possuem baixa capacidade de permear membranas biológicas, sofrendo, assim, restrições em sua distribuição. Por sua vez, as substâncias mais lipossolúveis podem se acumular em regiões do tecido adiposo (aumentando a permanência do fármaco no organismo). Também podem ocorrer alterações na distribuição por conta da ligação com proteínas plasmáticas, o que pode limitar o acesso do fármaco aos locais de ação intracelular.

  • Saiba mais:

Biodisponibilidade: consiste na quantidade de droga livre que atinge seu local de ação ou alcança o fluido biológico, a partir do qual tem acesso ao local de ação. É a fração da droga que chega à circulação.

Bioequivalência: dois produtos são bioequivalentes quando possuem os mesmos princípios ativos, mesma dose e via de administração e apresentam estatisticamente a mesma potência.

Laís de Souza e Silva

26 de jul. de 2013

Vias de Administração Parenteral

Pele: sua superfície não á habitualmente considerada local de absorção de fármacos; em geral, recebe medicamentos de efeitos tópicos, de lenta absorção e pequenos volumes. Exemplos: cremes e pomadas.

Região subcutânea e intramuscular: aqui acontece a absorção pelos capilares sanguíneos e, em menor escala, pelos linfáticos. A absorção ocorre principalmente por difusão simples e filtração, e a velocidade de absorção depende do tamanho da molécula, do coeficiente de participação e da riqueza do fluxo no local.
Mucosa conjuntival, mucosa genitourinária, peritônio e medula óssea: apesar de não serem locais habituais de absorção de fármacos, possuem membranas de fácil travessia e, portanto, capazes de absorver medicamentos.

Intravenosa, intra-arterial e intratecal: as duas primeiras são realizadas com infusão contínua, com a possibilidade de ajuste a qualquer momento (por exemplo, morfina). Na via intratecal, a infusão de fármaco é realizada com a liberação direta no líquido cefalorraquidiano (LCR), sendo normalmente utilizada em casos de meningite infecciosa ou carcinomatosa (Pratt, 1990).

Laís de Souza e Silva

25 de jul. de 2013

Vias de Administração Enteral

Mucosa bucal: nesse tipo de absorção não há efeito de primeira passagem, devido à particularidade do sistema vascular. Meio eficiente na absorção de nicotina, cocaína e esteroides.
Mucosa gástrica: essa mucosa pode absorver diversos fármacos (embora não seja um local primordial), especialmente se a velocidade de esvaziamento gástrico for diminuída. O pH reduzido do estômago diminui a ionização de ácidos fracos, facilitando a absorção desses compostos. A absorção do álcool pelo estômago deriva da lipossolubilidade dos não eletrólitos de pequeno tamanho.
Mucosa do intestino delgado: constitui a principal e mais extensa (aproximadamente 200m2) superfície de absorção do trato gastrointestinal (TGI). Absorção intestinal ocorre por difusão passiva (sem gasto de energia) e o pH básico facilita a absorção de fármacos caracterizados como bases fracas.
Mucosa retal: é utilizada quando a via oral não é indicada, em pacientes inconscientes ou nauseados e com ocorrência de vômito (o fármaco pode ser instável no sistema digestivo). A rápida absorção é favorecida neste meio, pois 50% do medicamento consegue escapar do efeito de primeira passagem, em virtude da dupla circulação existente nesse local. Exemplo: supositórios.
Mucosa nasal: normalmente é utilizada para absorção de descongestionantes nasais.
Mucosa traqueal e brônquica: apesar de serem potencialmente capazes, na prática, não são muito utilizadas como locais de absorção.
Alvéolos pulmonares: possuem grande vascularização e extensa superfície de absorção, o que faz dessa região um local potencial para absorção. Exemplo: “bombinhas” inaladoras usadas por asmáticos.


Laís de Souza e Silva

24 de jul. de 2013

Farmacocinética: Absorção

Entende-se por absorção a passagem do fármaco da via de administração para circulação sistêmica, através de membranas biológicas. Tratando-se da via de administração intravenosa, a absorção é desconsiderada.
Este processo é influenciado por diversos fatores, tais como: o veículo utilizado na formulação, a perfusão sanguínea no local de absorção, as características físico-químicas da droga, a área de absorção à qual o fármaco é exposto, a via de administração, a forma farmacêutica, entre outros (epitélio gastrointestinal, endotélio vascular e membranas plasmáticas).
As principais vias de administração de fármacos são: oral (a mais usada) ou proteínas teciduais, formando um complexo reversível. A outra fração circula pelo fluido biológico livremente, e podemos dizer que apenas a porção livre (dissolvida no plasma) é farmacologicamente ativa. A ligação proteica geralmente é inespecífica, variando de acordo com a afinidade do fármaco à proteína. O complexo formado pela proteína e pelo fármaco atua como um reservatório do fármaco no sangue. Com isso se explica o deslocamento de um fármaco por outro de maior afinidade pela proteína.



Laís de Souza e Silva

23 de jul. de 2013

Farmacocinética e o Transporte de Substâncias

Para atingir seu sítio de ação, o fármaco precisa atravessar uma série de barreiras (membranas); e igual processo deve ocorrer para que seja eliminado.
A membrana celular consiste em uma dupla camada de lipídeos anfifílicos com cadeias de hidrocarboneto direcionadas para dentro, para formar uma cauda hidrofóbica contínua, e cabeças hidrofílicas voltadas para fora. Cada molécula de lipídeo dessa camada dupla pode movimentar-se no sentido lateral, conferindo à membrana fluidez, flexibilidade, grande resistência elétrica e relativa impermeabilidade (moléculas altamente polarizadas) (Giancomini & Sugyama, 2007).

Muitas vezes, as proteínas da membrana embutidas na dupla camada exercem a função de receptores que proporcionam vias de sinalização elétricas ou químicas e alvos seletivos para a ação dos fármacos. Os constituintes da membrana, sua inter-relação e polaridade e o diâmetro de seus poros conferem seletividade e essa estrutura celular (Stone, 1998;Johson, 1998).



Os fármacos atravessam as membranas por processos ativos ou passivos, ou seja, há aqueles que dependem de um gasto energético e os que não dependem deste gasto.
No caso do transporte passivo, a difusão ocorre segundo o gradiente de concentração (difusão simples), tendo em conta a solubilidade do fármaco pela cama lipídica.
A difusão por poros (ou difusão aquosa) ocorre quando substâncias hidrossolúveis de pequeno tamanho passam pela membrana utilizando os poros ou canais formados entre as proteínas. Para tanto, o fluxo de água é importante, pois resulta na diferença de pressão hidrostática ou osmótica pela membrana. Esse processo ocorre fisiologicamente nos rins e no fígado; contudo, em condições normais, fármacos ligados à albumina não alcançam o interstício por meio do endotélio (Frezard et al.,2005).
A filtração é um processo passivo em que soluto e solvente se deslocam juntos a favor do gradiente de concentração (sem gasto energético).
A difusão facilitada é a transferência passiva mediada por carreadores, independentes de sódio, a favor do gradiente de concentração, sendo mais veloz que a difusão simples (Kutchal, 1990). Na difusão por troca, o carreador retorna para o lado original após transportar o fármaco, ligando-se a outra molécula.
No transporte ativo (depende do hidrogênio), o movimento do fármaco se faz contra um gradiente de concentração e/ou gradiente elétrico, com gasto de energia. 


Laís de Souza e Silva

22 de jul. de 2013

Farmacocinética: Conceito

Esta ciência estuda a velocidade com que os fármacos atingem o local de ação e são eliminados do organismo, além dos diferentes fatores que podem influenciar na quantidade de fármaco que atinge determinado local, isto é, a relação dose-concentração (Fernandez et al.,2009).

Em termos didáticos e conceituais, o comportamento das substâncias ativas após a administração é, usual e arbitrariamente, divido em processos e liberação, absorção, distribuição, biotransformação e excreção. A ocorrência desses processos em nosso organismo se dá de forma simultânea. As variações nas concentrações dos fármacos em alguns fluidos corporais resultam sempre da simultaneidade de ocorrência destes processos. Podemos dizer que a Farmacocinética estuda o “efeito do organismo sobre a droga” (Fiset, 1999).



Laís de Souza e Silva


19 de jul. de 2013

Classificação das Lesões

Ao atingirem o organismo, as agressões comprometem um tecido (ou órgão) no qual existem: células, parenquimatosas e do estroma; componentes intercelulares, interstício ou matriz extracelular; circulação sanguínea e linfática; inervação. Após agressões, um ou mais desses componentes podem ser afetados, simultaneamente ou não. Desse modo, podem surgir lesões celulares, danos ao interstício, transtornos locais de circulação, distúrbios locais da inervação ou alterações complexas que envolvem muitos dos componentes teciduais ou todos eles.
As lesões celulares podem ser consideradas em dois grupos: lesões letais e não-letais. As lesões não-letais são aquelas em que as células continuam vivas, podendo ocorrer volta ao estado de normalidade após cessada a agressão, bem como ao estado funcional ou tipo de célula atingida. As lesões letais são representadas pela necrose (morte celular seguida da autólise) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise).
As alterações do interstício (da matriz extracelular) englobam as modificações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas, colágenas e reticulares, que podem sofrer alterações estruturais e depósitos de substâncias formadas in situ ou vindas da circulação.
Os distúrbios de circulação incluem: aumento, diminuição ou cessação do fluxo sanguíneo para os tecidos (hiperemia, oligoemia e isquemia), coagulação do sangue no leito vascular (trombose), aparecimento na circulação de substâncias que não se misturam ao sangue e causam oclusão vascular (embolia), saída do leito vascular (hemorragia) e alterações das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício (edema).
As alterações da inervação não tem sido abordadas nos textos de Patologia Geral, mas, sem dúvida, devem representar lesões importantes, devido ao papel integrador de funções que tecido nervoso exerce.
A lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduais é a inflamação (cenas para os próximos capítulos (; ).

Bogliolo, Luigi, 1908-1981
Bgliolo, patologia geral / [editado por] Geraldo Brasileiro Filho. - 4.ed - Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Laís de Souza e Silva



18 de jul. de 2013

Lesão

Lesão ou processo patológico é um conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nas células ou tecidos após agressões. As alterações morfológicas que caracterizam as lesões podem ser observadas com a vista desarmada (alterações macroscópicas) ou ao microscópio de luz ou eletrônico (alterações microscópicas e submicroscópicas). As alterações morfológicas, que muitas vezes se traduzem rapidamente em modificações moleculares, podem ser detectadas por métodos bioquímicos e de biologia molecular. Os transtornos funcionais manifestam-se por alterações da função de células, tecidos, órgãos ou sistemas e representam os fenômenos fisiopatológicos.
As lesões são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para cronicidade. O alvo dos agentes agressores são as moléculas, especialmente as macromoléculas de cuja ação dependem as funções vitais. Portanto, toda lesão se inicia no nível molecular. As alterações morfológicas celulares surgem em consequência de modificações na estrutura das membranas, do citoesqueleto e de outros componentes, além do acúmulo de substâncias nos espaços intercelulares.
A ação dos agentes agressores, qualquer que seja a sua natureza, se faz basicamente por dois mecanismos:

  • Ação direta, por meio de alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas
  • Ação indireta, através de mecanismos de adaptação que, ao serem acionadas para neutralizar ou eliminar a agressão, induzem alterações moleculares que resultam em alterações morfológicas.
Desse modo, os mecanismos de defesa, quando acionados, podem também gerar lesão organismo. Isso é compreensível, uma vez que os mecanismos defensivos em geral são destinados a destruir invasores vivos, os quais são formados por células semelhantes às dos tecidos; o mesmo mecanismo que lesa um invasor vivo é potencialmente capaz de também lesar as células do organismo invadido.
Toda agressão gera estímulos que induzem, nos tecidos, respostas adaptativas que visam torná-los mais resistente às agressões subsequentes.

Bogliolo, Luigi, 1908-1981
Bgliolo, patologia geral / [editado por] Geraldo Brasileiro Filho. - 4.ed - Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Laís de Souza e Silva



17 de jul. de 2013

Elementos de uma Doença e Divisões da Patologia

Todas as doenças têm causa (ou causas) que age(m) por determinados mecanismos, os quais produzem alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos, que resultam em alterações funcionais no organismo ou em parte dele, produzindo manifestações subjetivas (sintomas) ou objetivas (sinais). A Patologia cuida dos aspectos de Etiologia (estudo das causas), Patogênese (estudo dos mecanismos), Anatomia Patológica (estudo das alterações morfológicas nos tecidos que, em conjunto, recebem o nome de lesões) e Fisiopatologia (estudo das alterações funcionais dos órgãos e sistemas afetados). O estudo dos sinais e sintomas das doenças é objeto da Propedêutica ou Semiologia, cuja finalidade é fazer seu diagnóstico, a partir do qual se estabelecem o prognóstico, o tratamento e a prevenção.
Diferentes doenças têm componentes comuns, considerando este aspecto a Patologia pode ser divida em dois grandes ramos: A Patologia Geral estuda os aspectos comuns às diferentes doenças no que se refere às suas causas, mecanismos patognéticos, lesões estruturais e alterações da função, fazendo parte do currículo de todos os cursos das áreas de Ciências Biológicas e da Saúde. Já a Patologia Especial se ocupa das doenças de um determinado órgãos ou sistema ou estuda as doenças agrupadas por suas causas. Dentro dessa abrangência, tem-se a Patologia Médica, a Patologia Veterinária e a Patologia Odontológica.

Bogliolo, Luigi, 1908-1981
Bgliolo, patologia geral / [editado por] Geraldo Brasileiro Filho. - 4.ed - Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.


Laís de Souza e Silva


16 de jul. de 2013

Saúde e Doença

Os conceitos de Patologia e Medicina convergem para um elemento comum, que é a doença. A definição de doença pode ser entendida a partir do conceito biológico de adaptação, que é uma propriedade geral dos seres vivos representada pela capacidade de ser sensível às variações do meio ambiente (irritabilidade) e de produzir respostas (variações bioquímicas e fisiológicas) capazes de adaptá-los. Essa capacidade é variável em diferentes espécies animais e em diferentes indivíduos de uma mesma espécie, pois depende de mecanismos moleculares vinculados, direta ou indiretamente, ao patrimônio genético.
Pode-se definir saúde como um estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo que o indivíduo se sente bem (saúde objetiva). Ao contrário, doença é um estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo se sente mal (sintomas e/ou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis (sinais).
Saúde e normalidade não tem o mesmo significado. A palavra saúde é utilizada em relação ao indivíduo, enquanto o termo normalidade (normal) é utilizado em relação a parâmetros de parte estrutural ou funcional do organismo. O normal ou anormal é estabelecido a partir da média de várias observações de determinado parâmetro, utilizando-se, para seu cálculo, métodos estatísticos, estabelecidos a partir de observações de populações homogêneas, de mesma raça, vivendo em ambientes semelhantes e cujo indivíduos são saudáveis dentro do conceito enunciado anteriormente.

Bogliolo, Luigi, 1908-1981
Bgliolo, patologia geral / [editado por] Geraldo Brasileiro Filho. - 4.ed - Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Laís de Souza e Silva

15 de jul. de 2013

Patologia: Etimologia

Etimologicamente, o termo Patologia significa estudo das doenças (do gr.phatos = doença, e logos = estudo, doutrina). No entanto, é preciso considerar que o conceito de Patologia não abrange, todos os aspectos das doenças, que são muito numeroso e poderiam confundir Patologia Humana com a Medicina. Esta, sim, aborda todos os elementos ou componentes das doenças em relação com os doentes. Na verdade, a Medicina é arte e a ciência de promover saúde e prevenir, curar ou minorar os sofrimentos produzidos pelas doenças. 
De modo prático, a Patologia pode ser entendida como a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais onde ocorrem e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam. Tratando desses aspectos, a Patologia fornece as bases para o entendimento de outros elementos essenciais das doenças, como as manifestações clínicas, diagnóstico, evolução e prognóstico. Nesse contexto, portanto, a Patologia é uma parte de um todo maio que é a Medicina.

Bogliolo, Luigi, 1908-1981
Bgliolo, patologia geral / [editado por] Geraldo Brasileiro Filho. - 4.ed - Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Laís de Souza e Silva


30 de jun. de 2013

Leitura nas Férias

Ah como é bom entrar de férias, quem bem sabe passamos o período inteiro de cara nos livros didáticos e mal temos tempo para fazer uma leitura mais gostosa, final de período então estamos clamando por férias e depois de aprovados a última coisa que queremos ver são livros!
PARA TUDO!
Não pode galera, apesar de tudo o hábito da leitura é fundamental para  trato da saúde mental. Assim como praticamos exercícios físicos para manter a saúde do corpo é preciso também praticar exercícios intelectuais para manter a mente em forma, ler é só uma das muitas opções.
"leitura de livros pode ser um exercício valioso para o cérebro, já que quando lemos, o sangue flui para diversas áreas associadas à concentração e, no caso de uma leitura mais crítica, também para áreas menos ativas do cérebro".
Ler ajuda a melhorar desvios de concentração, é um excelente exercício de memória, ajuda no desenvolvimento de nosso senso crítico e analítico, melhora nossa compreensão do idioma e enriquece nosso vocabulário, agiliza o raciocínio, amplia nosso conhecimento cultural, estimula a criatividade e nos faz não ter aquela sensação de volta às aulas em que parece que esquecemos até como se escreve rsrs
Você está esperando o que para começar a cultivar este hábito maravilhoso?!
Comprometa-se em ler algumas páginas por dia, seja do jornal, uma revista, livros e se a leitura não estiver agradável não se detenha em trocar o material, a parte gostosa deste hábito é mergulhar em mundo novo, inexplorado e emocionante, além de ganhar muitos benefícios.
Alguns livro que li e estou recomendando:


1. O LADO BOM DA VIDA: conta a história de um professor de 30 e poucos anos chamado Pat Peoples, o cara está saindo de uma instituição psiquiátrica e ele não se lembra porque estava lá. O livro vai revelando este mistério explorando os relacionamentos de Pat com sua história do passado, seu momento presente e a necessidade de seguir em frente, especialmente depois que ele conhece a também paciente psiquiátrica Tiffany.


2. AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO: ou GAME OF THRONES, Guerras dos Tronos conta uma história sobre poder, valores, honra e vingança, com personagens envolventes o autor, George R.R. Martin, nos leva para outro mundo e nos encanta com seus personagens cativantes, impossível até não gostar dos "vilões". Já virou série da HBO!
As crônicas de Gelo e Fogo: Guerra dos Tronos
As crônicas de Gelo e Fogo: Fúrias dos Reis
As crônicas de Gelo e Fogo: Dança dos Dragões
As crônicas de Gelo e Fogo: O festim dos Corvos
As crônicas de Gelo e Fogo: A tormenta das Espadas



 3. HARRY POTTER: quem não conhece hoje o bruxinho mais famoso dos últimos tempos, tenho certeza que a maioria dos leitores já viu pelos menos um filme da séria, agora, é a vez de ler os livros. As aventuras de Harry Potter na luta contra as trevas, uma lição sobre o poder da amizade, e em cada livro a emoção só aumenta.
Harry Potter e a Pedra filosofal
Harry Potter e a Câmara secreta
Harry Potter e o Prisioneiro de askaban
Harry Potter e o Cálice de fogo
Harry Potter e a Ordem da fênix
Harry Potter e o Enigma do príncipe - MEU FAVORITO
Harry Potter e as Relíquias da morte 




Acesse também: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml
                            http://www.estantevirtual.com.br/blogdaestante/2012/09/26/a-ciencia-comprova-ler-faz-bem-para-o-cerebro-conheca-outros-beneficios-da-leitura/


                                                                                                        Lais de Souza e Silva  

14 de abr. de 2013

Consumo de álcool e suas complicações

 O consumo de álcool e sua complicações

O etanol é formado por moléculas pequenas que são rápida e facilmente absorvidas pelo tubo digestivo. Parte do álcool presente em uma bebida é absorvida pelas paredes do estômago. Se o estômago estiver cheio, a comida reduz o contato do álcool com suas paredes e a absorção pode chegar a ser até seis vezes mais lenta do que se o estômago estiver vazio.
O álcool absorvido é metabolizado no fígado, onde é transformado em CO2 e H2O. Assim, é papel do fígado " se livrar" do álcool ingerido. No entanto, se a ingestão de álcool for mais rápida do que o fígado consegue metabolizá-lo, o teor de etanol no sangue irá subir. Sua atuação se dá principalmente no cérebro, onde, primeiramente, altera a razão em seguida a fala e a visão são afetadas. se a ingestão continuar, o próximo efeito é o da perda e coordenação motora. Finalmente, o individuo pode perder a consciência.
Se o consumo de bebida alcoólica for muito rápido e em grande quantidade, pode acontecer de o indivíduo estar com muito álcool no estômago no momento em que  perder a consciência. mesmo desmaiado, o nível de etanol no sangue continua a aumentar, podendo conduzir a morte.
O álcool não metabolizado pelo fígado é eliminado na urina e pelo ar expirado. Nisso se baseia o bafômetro, aparelho que mede o teor de álcool no ar expirado pela pessoa e, em função do resultado da medida, infere seu nível de embriaguez.
Outro risco se relaciona ao fato de algumas pessoas terem propensão para se tornar alcoólicos, ou seja, quimicamente dependentes de etanol. O uso do álcool por longos períodos provoca inúmeros problemas de saúde. O primeiro consiste na produção e na decomposição de gordura nesse órgão. a seguir, vem a hepatite alcoólica, que é uma inflamação do fígado. Ambos os problemas regridem se o consumo cessar e uma boa dieta alimentar for retomada. No entanto, se o consumo prosseguir, poderá desenvolver ao longo do tempo uma cirrose hepática, que consiste num acúmulo de proteínas fibrosas no fígado e que interferem em seu funcionamento. Como se trata de um órgão responsável por muitas reações químicas fundamentais á sobrevivência, a cirrose hepática é geralmente fatal.
Em quase todos os locais do Brasil há entidades, como a dos alcoólicos anônimos, que muito vêm auxiliando dependentes de álcool a se manter longe dele. Trata-se de uma tarefa especializada e altamente benemérita.

Bibliografia: TITO e CANTO, Química vol.3



                                                Letice Souza da silva- Estudante de Farmácia

8 de abr. de 2013

Inflamação

Sinais e sintomas da Inflamação



       Inflamação ou flogose é uma reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interticio (espaço de uma célula pra outra).

Conceito: Conjunto de fenômenos bioquímicos, morfológicos e fisiológicos, sucessivos, ativos e complexos, pelos quais se enterioriza a reação vascular e tissular dos tecidos vivos a qualquer agressão.

Nomenclatura: termo designativo do local (órgão, tecido ou cavidade) afetado, acrescido do sufixo ITE.

Objetivo:
-Dominar, minimizar, enclausurar, neutralizar, destruir e eliminar a causa da agressão; e induzir a reparação (reposição de células e tecidos mortos por células sadias).
-Destruir o agente agressor, diluir o agente agressor, bloquear o agente agressor.

A Inflamação como uma resposta benéfica
Se não existisse o processo inflamatório, os microorganismos estariam livres para penetrar nas mucosas e feridas, ploriferar, disseminar e finalmente comprometer de tal forma o organismo hospedeiro que fatalmente o mataria.
Alem disso, se não existisse a inflamação, não existiria cicatrização de feridas nem cura e reparação das lesões.

A inflamação como uma resposta maléfica
O processo inflamatório interferi seriamente na função do organismo (órgão acometido).
Nesses casos, ocorre a perda do controle homeostático na resposta, assumindo a inflamação um papel destrutivo, maléfico ao organismo.
Ex: Cirrose hepática, artrite reumatoide, choque anafilático.

Causas: Tudo que possa agredir o organismo pode ser considerado como eventual agente etiológico da inflamação.

Classificação:
Endógenas: as derivadas de degeneração ou necroses, derivadas de alterações das respostas imunológicas.
Exógenas:
Agentes físicos: calor e frio, eletricidade, radiações.
Agentes químicos: Inorgânicos: cauticos, metais pesados, ácidos e álcalis fortes. Orgânicos: Exo e endotoxinas bacterianas, micotoxinas, venenos.
Agentes biológicos: -infecciosos: vírus, bactérias, fungos e protozoários. – parasitários: helmintos e artropode.


Sinais e sintomas da inflamação
Rubor
Calor
Tumor
Dor
Perda da função

Classificação da inflamação

Tempo (duração): A classificação quanto à duração é muito arbitraria:
Superaguda: de horas a dias;
Aguda: de dias e semanas;
Subaguda: de semanas a meses;
Cronica: de meses (>3 meses)

Carater: Varia de acordo com o tipo morfológico predominante da resposta inflamatória.

Inflamação exsudativa:

  • Serosa: Quando o exsudato produzido é viscoso, com alto teor de mucina, e cor e celularidade variável.
  • Mucosa ou catarral: Quando o exsudato produzido é viscoso, com alto teor de mucina, e cor e celularidade variável.
  • Purulenta ou supurada ou apostematosa: Quando o exsudato produzido é cremoso, amarelo-esverdeado, rico em PMN vivos e mortos (piocitos) e em células necróticas.

Furúnculo (sStaphylococcus aureus)
Pústula (diâmetro inferior ou igual a 5 mm)
Abscesso

  • Fibrinosa: Quando o exsudato produzido é filamentoso, rico em fibrina, com celularidade variável.
  • Hemorrágica: Quando o exsudato é avermelhado e rico em hemácias.
  • Mista: Quando ocorre o predomínio de 2 ou mais tipos de exsudatos, simultaneamente. ( muco purulento e muco hemorrágico)


Inflamação alterativa:

  • Erosina: Típica de epitélios de revestimento (pele e mucosas), com degeneração, necrose, e descamação restritas ao epitélio, não atingindo a submucosa.
  • Ulcerativa: Típica de epitélios de revestimentos (pele e mucosas), com degeneração, descamação epitelial e necrose profunda, ocorrendo solução de continuidade da mucosa, atingindo a submucosa e provocando frequentemente hemorragias.
  • Atrofiante ou hipotrofiante: Inflamação crônica, típica de mucosas e glândulas, com tendência à involução (diminuição do volume da função do tecido) com proliferação ou não de tecido conjuntivo fibroso e metaplasia escamosa.
  • Necrosante: Quando a necrose atinge grande parte do foco inflamatório, seja por ação do agente agressor (primaria) ou em consequência da própria reação inflamatória (secundaria).
  • Gangrenosa: Quando os tecidos inflamados e necrosados sofrem a ação de agentes exógenos, quase sempre consequência e agravamento de inflamações do tipo necrosante, em partes do organismo que se comunicam com o exterior (contato com ambiente contaminado).



Distribuição:

Focal: Quando atinge um único ou muito poucos pontos.
Multifocal: Quando atinge vários pequenos pontos, esparsamente,
Localmente extensiva ou extensiva local: Quando uma considerável área do órgão é atingida por lesões focais ou multifocais.
Difusa: Quando todo órgão é atingido, podendo apresentar variações localizadas na intensidade.

Intensidade:

Leve ou discreta: Quando o tecido ou órgão afetado tem sua função alterada levemente.
Moderada: Quando o tecido ou órgão afetado tem sua função alterada de modo a comprometer razoavelmente o organismo.
Grave ou severa: Quando o tecido ou órgão afetado seriamente o organismo como um todo, inclusive pondo em risco a vida.


Aula ministrada pela Profª Annalyz Costa

Qualquer dúvida comentem! :)

















Universitário: Railson Oliveira

6 de abr. de 2013

Tipagem Sanguínea e Fator Rh

COMO SABER O TIPO SANGUÍNEO DE UM INDIVÍDUO?

Através de um teste hematológico, de Tipagem sanguínea e Fator RH. Esse teste pode ser feito em lâminas, ou em tubos de ensaio.

Sendo o sangue uma porção líquida do meio interno que circula dentro de um sistema fechado de vasos denominado sistema circulatório. É constituído por um fluido no qual existem células em suspensão, moléculas e íons dissolvidos em água. Possui como característica as hemácias, que possuem a presença ou ausência de aglitinógenos (antígenos) que reagem com as aglutinas(anticorpos) presente no plasma. E com isso o sangue recebe a classificação do sistema ABO que existe os tipos sanguíneos: A, B, AB, e O sendo eles de Rh negativos ou positivos.
O princípio básico do teste: é a aglutinação observada a olho nu. Hemácias que possuem antígeno A aglutinam-se em presença de reagente anti-A; hemácias que possuem antígeno B, aglutinam-se em presença de reagente anti-B. Caso ocorra aglutinação para anti-A e anti-B o sangue será AB e se não aglutinar na presença dos dois é O, ou seja se agutinar somente o tubo que contém o anti-D, o tipo sanguíneo do indivíduo é O +, agora se não houver aglutinação em nenhum dos tubos o tipo sanguíneo é O - . Porque o anti-D indicará qual é o fator rh do paciente (positivo ou negativo), se aglutinar o anti-D é positivo, caso contrário é negativo.

Finalidade: É um teste para estabelecer qual tipo sanguíneo e fator Rh (positivo ou negativo) que um indivíduo possui.

Para realização do teste é necessário alguns materiais:
- Algodão
- Álcool
- Lanceta
- Lâmina
- Reagentes (anti-A, anti-B e anti-D)








Técnica em lâmina: Consiste em fazer a assepsia no dedo indicador do paciente e fazer um pequeno furo com uma lanceta, adquirir 3 gotas de sangue e colocar em uma lamina identificada com o nome do paciente, colocando os anti-A no A, anti-B no B e anti-D no D, homogeneizar e fazer a leitura.
Procedimento

1. Pegar o algoodão com álcool e passar no dedo do paciente, realizando assim a assepsia do mesmo.
2. Utilizando uma lanceta para fazer um furo do dedo do paciente.
3. Colocar 3 gotas de sangue em uma lamina devidamente identificada com o nome do paciente.
4. Colocar em cada gota de sangue os reagentes.
5. Na primeira gota colocar o reagente anti-A (que tem como cor azul) e homogeneizar, na segunda o reagente anti-B (cor amarelo), e no terceiro o anti-D (em color).
6. Homogeneizar bem e fazer a leitura.
Resultado

Tipo sanguíneo A+ ou A –
Na observação ao olho nu, se houver aglutinação na gota que foi colocado o anti-A o tipo sanguíneo é A, e também aglutinar a gota que contem o anti-D (fator Rh), o tipo sanguíneo do individuo é A + (positivo). Agora se o anti-D não aglutinar o tipo sanguíneo do individuo é A – (negativo).

Tipo sanguíneo B + ou B –
Se aglutinar a gota que contem o anti-B, e também a gota que contem anti-D. O tipo sanguíneo é B +(positivo). Agora aglutinou só a gota que contem o anti-B e não aglutinou mais nenhum nem anti-D, o tipo sanguíneo do individuo é B – (negativo).

Tipo sanguíneo AB + ou AB –
Se aglutinar a gota observada na lamina que contem o anti-A e também aglutinar a que contem anti-B, o tipo sanguíneo é AB, e se aglutinar as três gotas de sangue: anti-A, anti-B e anti-D será AB + (positivo). Agora se aglutinar só o anti-A e anti-B e não aglutinar anti-D será AB – (negativo). Porque lembrando que o anti-D é o fator Rh.

Tipo sanguíneo O + ou O –
Se aglutinar somente a gota de sangue que contem o anti-D é O+ (positivo). Agora se não aglutinar nenhuma das gotas, nem a gota que contem o anti-D, é porque o individuo é O – (negativo)





TÉCNICA EM TUBO DE ENSAIO:

1. Fazer a coleta de sangue em um tubo que contenha EDTA (anticoagulante) ou seja tubo lilás, levar para centrifuga e centrifugar o sangue por 5 minutos.
2. Pegar 3 tubos de ensaio e identificar os tubos, com o nome ou código do paciente. Nos mesmos tubos identificar também com as seguintes letras A, B, D.
3. Em outro tubo colocar 2 ml de soro fisiológico. E acrescentar 100 ul do sangue, e homogeneizar.
4. Colocar uma gota de reagente Anti – A (cor azul), no tubo identificado A, uma gota de reagente- B (cor amarelo) no tubo identificado B, e uma gota de reagente antii-D (transparente ou cinza) no tubo D
5. Colocar 100 ul da solução que foi homogeneizada, no tubo de ensaio A, B e D.
6. Após isso colocar para centrifugar por 15 segundos. Homogeneizar e fazer a leitura do resultado;

Resultado: Se aglutinar o tubo A e o tubo D, o resultado é: A+ (positivo)
Caso aglutine somente o tubo A, o resultado é: A – (negativo)
Se aglutinar o tubo B e o D, resultado é: B + (positivo). Se aglutinar somente o B, resultado é: B – (negativo).
Se aglutinar somente o Tubo D, o resultado é O + ( positivo). Porém se não aglutinar nenhum tubo o resultado é O – (negativo).

Espero terem gostado do conteudo!! Qualquer duvida comentem! ^^










Universitaria: Auricelia Costa