Mucosa bucal: nesse tipo de absorção não há efeito de
primeira passagem, devido à particularidade do sistema vascular. Meio eficiente
na absorção de nicotina, cocaína e esteroides.
Mucosa gástrica: essa mucosa pode absorver diversos fármacos
(embora não seja um local primordial), especialmente se a velocidade de
esvaziamento gástrico for diminuída. O pH reduzido do estômago diminui a
ionização de ácidos fracos, facilitando a absorção desses compostos. A absorção
do álcool pelo estômago deriva da lipossolubilidade dos não eletrólitos de
pequeno tamanho.
Mucosa do intestino delgado: constitui a principal e mais
extensa (aproximadamente 200m2) superfície de absorção do trato
gastrointestinal (TGI). Absorção intestinal ocorre por difusão passiva (sem
gasto de energia) e o pH básico facilita a absorção de fármacos caracterizados
como bases fracas.
Mucosa retal: é utilizada quando a via oral não é indicada,
em pacientes inconscientes ou nauseados e com ocorrência de vômito (o fármaco
pode ser instável no sistema digestivo). A rápida absorção é favorecida neste
meio, pois 50% do medicamento consegue escapar do efeito de primeira passagem,
em virtude da dupla circulação existente nesse local. Exemplo: supositórios.
Mucosa nasal: normalmente é utilizada para absorção de
descongestionantes nasais.
Mucosa traqueal e brônquica: apesar de serem potencialmente
capazes, na prática, não são muito utilizadas como locais de absorção.
Alvéolos pulmonares: possuem grande vascularização e extensa
superfície de absorção, o que faz dessa região um local potencial para
absorção. Exemplo: “bombinhas” inaladoras usadas por asmáticos.
Laís de Souza e Silva |
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