25 de jul. de 2013

Vias de Administração Enteral

Mucosa bucal: nesse tipo de absorção não há efeito de primeira passagem, devido à particularidade do sistema vascular. Meio eficiente na absorção de nicotina, cocaína e esteroides.
Mucosa gástrica: essa mucosa pode absorver diversos fármacos (embora não seja um local primordial), especialmente se a velocidade de esvaziamento gástrico for diminuída. O pH reduzido do estômago diminui a ionização de ácidos fracos, facilitando a absorção desses compostos. A absorção do álcool pelo estômago deriva da lipossolubilidade dos não eletrólitos de pequeno tamanho.
Mucosa do intestino delgado: constitui a principal e mais extensa (aproximadamente 200m2) superfície de absorção do trato gastrointestinal (TGI). Absorção intestinal ocorre por difusão passiva (sem gasto de energia) e o pH básico facilita a absorção de fármacos caracterizados como bases fracas.
Mucosa retal: é utilizada quando a via oral não é indicada, em pacientes inconscientes ou nauseados e com ocorrência de vômito (o fármaco pode ser instável no sistema digestivo). A rápida absorção é favorecida neste meio, pois 50% do medicamento consegue escapar do efeito de primeira passagem, em virtude da dupla circulação existente nesse local. Exemplo: supositórios.
Mucosa nasal: normalmente é utilizada para absorção de descongestionantes nasais.
Mucosa traqueal e brônquica: apesar de serem potencialmente capazes, na prática, não são muito utilizadas como locais de absorção.
Alvéolos pulmonares: possuem grande vascularização e extensa superfície de absorção, o que faz dessa região um local potencial para absorção. Exemplo: “bombinhas” inaladoras usadas por asmáticos.


Laís de Souza e Silva

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